colchão de Água

domingo, dezembro 09, 2007

Entre o Júdice o Rogério venha o diabo e escolha, e para compor o ramalhete agora chegou o Marinho

José Miguel Júdice candidatou-se e foi eleito como bastonário da Ordem dos Advogados com o intuito de ter ainda maior protagonismo para, quem sabe, chegar a um cargo político com alguma relevância. Teve azar com o ciclo político, e viu-se obrigado a iniciar a sua caminhada da direita para a esquerda. E veio o Rogério (Alves)... O Rogério queria ser conhecido como o Júdice, e lá chegou a bastonário... queria, quem sabe, ter um escritório com a dimensão do que tem o Júdice... Mas apenas conseguiu ser Presidente da Mesa do SCP. Envolveu-se em tricas com Júdice, de quem chegou a ser o seu braço direito no mandato deste, demonstrou pouca habilidade, e colocou a Ordem no caos em que se encontra. Com a reacção que teve as criticas de Júdice demonstrou que não passa de um adulto mimado, que não aceita criticas e ainda faz queixinhas... Má imagem para a Ordem...! Não sei se aumentou os custos, mas o envio de cartas, em véspera de eleições, a todos os advogados do Conselho Distrital de Lisboa a fazer balanços de trabalho de duvidosa concretização, parece-me desnecessário. Quando se publicita o trabalho é porque ninguém reparou que ele foi feito! E para isso usaram o dinheiro das quotas mensais, as quais servem ainda para, em conjunto com as “taxas” elevadas cobradas aos estagiários, pagar salários a formadores de duvidosa qualidade, muitos dos quais, senão fosse esse tacho, teriam actividades que não certamente de advogados.
O Rogério fez um péssimo trabalho e debilitou a imagem da Ordem, por isso, e como diria o outro, "desapareça"! E agora vem o Marinho, qual defensor dos oprimidos... espero que Sócrates acabe rapidamente com a limitação de entrada nas ordens profissionais, porque para este senhor não existe mercado, há é que defender os oprimidos, mesmo que estes sejam maus técnica e deontologicamente...!
Finalmente, e dado que sou advogado, vejo-me na necessidade de utilizar um nome que não o meu verdadeiro, para não ficar sujeito às queixinhas (participação disciplinar) do Rogério, do Marinho ou de qualquer outro da sua laia…
Já agora, votei em branco nas últimas eleições!! A Ordem obriga a votar sob pena de multa, mais uma vez ignoram que a abstenção é uma forma de "escolha"!

quinta-feira, junho 01, 2006

O Mundial

Falta uma semana e uns dias para o primeiro jogo da Selecção no Mundial de Futebol.

Cumpre fazer uma previsão, sobre a nossa e sobre as restantes selecções:

Portugal - Selecção com 5 bons jogadores, tem no meio-campo (ao contrário do que acontecia no passado) as suas maiores fraquezas... Maniche, Costinha sem ritmo de jogo, Petit e Tiago em fraco momento de forma. E desta vez, nem a defesa se safa com Meira a marcar golos na baliza errada.

Ainda assim, cumpre referir que a não passagem na primeira fase seria uma enorme desilusão. No entando, a partir daqui tudo é vitória, uma vez que ou Argentina ou Holanda serão os adversários, pelo que qualquer uma destas selecções poderá vencer a selecção das quinas.

Brasil - O grande favorito e, na minha opinião, apenas poderá ter dificuldades no início. Depois de embalado será praticamente impossível de bater.

Argentina - Sempre uma favorita que desilude à 16 anos. Mas se desta vez, forem colocados os melhores jogadores a jogar, e apenas um playmaker (dos 10 que tem para o mesmo lugar), pode ser desta vez... de relembrar que não perderam com o Brasil...

Inglaterra - Para mim, o melhor conjunto de jogadores desde 66. Meio campo de luxo com 3 jogadores de classe mundial que facilmente poderiam entrar no mehor onze europeu do ano. Com Rooney recuperado e a defesa sólida com o guarda redes fiável (ao contrário de Calamy James), prevejo uma boa participação, quem sabe até às últimas fases.

França - Depende de Zidane, mas tem Henry em super forma pelo que é igualmente uma forte competidora. Falta-lhe imaginação no meio campo, embora me pareça que Zidane vai querer acabar em grande, o que pode empurrar os Bleu para a final.

Espanha - Não a vejo com grandes possibilidades. Curto e grosso falta-lhe qualidade em vários sectores. Se o Ataque com Raul e El Nino parece ser o mais forte, o facto é que continua a faltar o génio do meio campo... Os Xavis por bons que sejam não fazem de Deco...

Itália - Para mim a grande incognita... Tem jogadores, tem treinador, mas não tem confiança... Falta-lhe igualmente o génio... Totti ainda a recuperar e com Inzaghi a titular, parece-me que só com alguma sorte chegará longe.

Alemanha - joga em casa, mas selecção não tem. No entanto é sempre candidata. No ultimo mundial tambem não tinha selecção e foi à final, pelo que nunca se descarta a força da Manschaft (sempre quis usar o nome... eheheh).

Possíveis surpresas: Costa do Marfim, Rep. Checa e especialmente a Holanda.

Onze do Mundial: Argentina (com a defesa da Inglaterra)

Onze meu: Casillas; Miguel, Terry, Ferdinand, Heinze; Lucho e Gerrard; Cristiano Ronaldo, Deco, Ronaldinho, Shevchenko.

Aceitam-se apostas e sugestões.

P.S. Final Brasil Vs Argentina era o melhor! Portugal Vs Espanha tb não era mau...

terça-feira, abril 25, 2006

25 de Abril, sempre?

Há 32 anos a populaça saiu à Rua para comemorar o final da dita "ditadura", e cheio de esperança na melhoria das suas condições de vida e numa sociedade mais justa.
Na verdade, e graças ao contributo da esquerda caviar, nada se alterou. As desigualdades sociais aumentam, mais de 2 milhões de Portugueses auferem rendimentos mensais inferiores ou iguais ao salário mínimo nacional, a denominada classe média recebe cerca de 1000 Euros/ mês (será que existe classe média em Portugal???), a riqueza do país concentra-se em Lisboa e Porto, e a justiça vai de mal a pior.
Quanto a esta matéria, tenho que dizer que me assusta ver a falta de nível e de preparação dos candidatos a Juízes e a Procuradores do Ministério Público que anualmente são seleccionados pelo Centro de Estudos Judiciários. Já não bastava os já existentes? Alguns dos quais em tribunais superiores, incapazes de julgar de forma justa e com falta de dentição... De notar, que tal me foi relatado antes da passagem desta classe profissional para o Sistema Nacional de Saúde.
E a classe politica? Cada vez menos preparada, fruto dos aparelhos partidários, onde se sobe não pelo mérito, mas pelo jogo das conveniências, e sabe-se lá o que mais...
Em 2005, pediram-se sacrifícios até 2007, com o aumento dos impostos, no combate ao deficit, mas a verdade é que nada melhorou... A receita fiscal aumentou, mas a despesa não foi controlada, e o resultado é: Aumentou o deficit, e, ao que dizem os especialistas, a denominada retoma da económia só acontecerá lá para 2010.
Tenho pena de viver num país sem futuro, e de todos aqueles que desfilaram pelas ruas em 25 de Abril de 1974, por mim, e se assim Deus me ajudar, espero amealhar o suficiente para ir viver o mais rapidamente possivel para outro pais... Cada vez mais me entristece o status quo e nem quero imaginar o que ai vem.

terça-feira, abril 11, 2006

Get a job

Num pais em que faltam quadros superiores, abundam gajos que insistem em tirar licenciaturas em humanísticas. Sociologos, professores, filosofos, antropologos e advogados pululam por aí em busca de um lugar ao sol. É vê-los em filas nos centros de emprego a requerer o subsídio de desemprego...
As minhas perguntas ao internauta são:
(a) Porque é que ninguém os avisou de que o curso escolhido não tinha saídas profissionais?
(b) Uma vez que se apresentam para receber o subsídio de desemprego, será que podemos responsabilizar os vários ministros da educação e ensino superior por falta de aviso?
(c) Será que ainda acham que é com mestrados ou doutoramentos nessas áreas que vão alcançar o tal lugar ao sol?
(d) Para quê perder mais tempo, se em Africa não faltam lugares para professores, sociologos, ou antropologos...?
Já quanto aos filosofos, talvez o melhor seja tirarem um curso tecno-profissional, faltam canalizadores (picheleiros em tripeiro), marceneiros, electricistas, e cantoneiros... ou então sonharem com a tal revolução filosófica.

Princesa da Granja e quiça do Reino dos Algarves

Está quase a chegar ao fim a relação de trabalho de 4 anos com a princesa da Granja. Não sei como vou reagir no dia em que encontrar vazia a sua secretária... Anda excitadíssima a arrumar as pilhas acumuladas ao longo destes anos, e até já apareceu um jornal amarelecido do dia em que Portugal derrotou a Inglaterra no Euro 2004 – 24 de Junho de 2004.
Ainda me lembro do seu primeiro dia... Tímida, calada, corava facilmente sempre que alguém lhe dirigia a palavra.
De repente tudo mudou, e passou a ser a pessoa mais extrovertida que algum dia conheci. Passámos a ter conversas de adultos, a maior parte das vezes com uma componente ordinária bastante elevada. Ordinária mas sempre com nível, porque afinal quem pode, pode…
Revelou também ser a pessoa mais apaixonada que algum dia conheci, afinal é por amor ao seu Tambore que vai viver para o Reino dos Algarves. Vai ser ainda mais feliz do que já o é, se tal ainda é possivel. Os Tambores divertem-se juntos como ninguém.
Por diversas vezes assumiu o papel de conselheira sentimental, confesso que nem sempre com muito sucesso. Conselhos nem sempre fáceis de seguir, afinal Tambores só há uns, a Isabel e o Júlio... Com ela planejei os episódios mais românticos da minha vida.Sinto-me privilegiado por ter passado tantas horas com ela, mesmo nos momentos de forte stress e cansaço, revelou-se sempre companheira e amiga. Conhecemo-nos tão bem, que basta um olhar para perceber se o outro está num bom ou mau dia.
Perco uma "colega", mas mantenho uma amiga. Já sinto saudades de como me divertia nos dias de ressaca.
Obrigado por tudo!

segunda-feira, abril 10, 2006

Coisas que não consigo perceber...

Porque é que todas as miúdas que são do Sporting, sabem as músicas das claques, entoando-as como que se estivessem à volta de uma fogueira, no acampamentos de "Escutas"?

E lá se passou mais um fim de semana...

Após um fim de semana carregado de fortes emoções desportivas para outros que não eu, várias questões merecem alguma reflexão:

(a) Deverei pedir a nacionalidade italiana?

(b) Será que me transformei num elitista?

Sábado à tarde, sentado numa esplanada à beira mar, perto do Estoril, fui, por breves instantes, ligeiramente incomodado com a presença de um paneleiro de “alta cilindrada”.
Eu que até nem me importo que eles existam, desde que longe de mim, enquanto lia os jornais do dia, nomeadamente as noticias relativas à campanha eleitoral italiana, ouvia sem qualquer interesse a conversa telefónica do individuo, o qual desfiava o seu rosário de problemas sentimentais sabe-se lá com quem.
Acabei por resolver o problema ao atender a chamada de um amigo heterossexual com a saudação “Então maricón…, estás bom? Foi remédio santo, deixei de ser “ligeiramente incomodado”, e pude-me rir sem censura de expressões como “antes neofascista do que paneleiro”, etc.

A propósito da campanha eleitoral italiana, tenho que manifestar a minha admiração por quem tem a coragem de dizer aquilo que pensa, usando do direito à liberdade de expressão que, embora reconhecido internacionalmente, tantas vezes é coarctado pelo “politicamente correcto”.

Não admirando particularmente a coligação liderada por Berlusconi, admiro a coragem e a frieza dos parceiros de coligação ao dizerem que em vez de perder tempo a discutir as uniões de facto homossexuais, é tempo de concentrar forças na resolução dos problemas que realmente interessam à população italiana, incluindo aos membros da comunidade Gay.

Sábado à noite, encontrava-me num conflito pessoal, não sabia quem apoiar.
De um lado, estava a lagartagem, com a mania de que são moralmente superiores num desporto chamado “futebol”. Irritam-me os seus dirigentes, cheios de brilhantina, que têm “de” e “e” nos nomes,.

Do outro estava a cambada, de energúmenos regionalistas, que não aceitam com naturalidade o facto de serem a segunda cidade de um pais subdesenvolvido chamado Portugal. Se querem ter salários mais elevados, revoltem-se contra o pseudo tecido empresarial nortenho, que enriquece de ano para ano à sua custa, pavoneando-se pelas estradas ao volante de Porches e Ferraris.

Mas é mais fácil gritar “nós só queremos Lisboa a arder, e prestar vénia à chamada “alta sociedade portuense”…etc, do que lutar pelo seu próprio bem-estar.

Feito este à parte, volto ao futebol. Ao fim de 15 minutos de jogo, já não suportava os cânticos de apoio à largatagem, os quais me fizerem lembrar os entoados em acampamentos de escuteiros por mim nunca frequentados.

Mas mais importante que um jogo entre a segunda e a terceira equipa deste pequeno pais à beira mar plantado, foi ter chegado rapidamente à conclusão que estava rodeado de uma malta muito exótica…

Senão vejamos, o dono do restaurante tinha a aparência e a postura de um “nómada” que às 5.ªs vende o seu stock em Carcavelos e aos domingos agarra na sua tenda e desloca-se para Cascais.

Como se não bastasse, dei por mim a ter que ouvir conversas desprovidas de qualquer conteúdo, com pseuso- superioridade literária, cruzadas com expressões como “escuta” e “todo o mundo sabe”. Para quê tanto esforço, se bastaria um “vamos foder?”

segunda-feira, abril 03, 2006

In my solitude you haunt me with reveries of days gone by.
In my solitude you taunt me with memories that never die.

sexta-feira, março 24, 2006

Projecto Go

Ao contrário do local onde trabalho que dá nomes estapafúrdios aos projectos em que está envolvido (ex. projecto Planeta ou projecto Texas), ando há umas semanas a pensar sobre os contornos do meu próprio projecto e que nome lhe devo dar.
Chegou o momento de o baptizar "Projecto Go"!!